domingo, 14 de novembro de 2010

Palavra para a Semana no. 35


Preparados para os tempos, parte 35


Semana 35, 2010

Enquanto escrevo isto, há uma grande controvérsia com uma proposta de se construir uma mesquita próxima ao Ground Zero [imediações do ataque às torres gêmeas] em Manhattan. Este assunto tem crescido e trouxe outras questões importantes. Acontecimentos e assuntos como esse podem revelar muito da condição do coração de uma nação, e precisamos entender o que esteja revelando.

Não podemos entender estes tempos sem entender ao Islamismo. Tem ocorrido uma grande campanha da parte dos Islâmicos para fazer o mundo crer que não podemos entender o Islã e portanto não devemos sequer tentar. Muitos compraram essa mentira, mas nos últimos anos alguns têm despertado para o fato de que isso simplesmente não é verdade. Livros escritos sobre ele estão agora começando a voar das prateleiras, e a iluminação que se espalha está tendo um impacto crescente sobre a população dos Estados Unidos e Europa. Enquanto isso ocorre, torna-se claro por que tem havido tal devoção, da parte dos Islâmicos, de guardar o mundo de investigá-lo.

O maior poder que o mal tem são as trevas. Trevas são ignorância. Se for possível manter-nos ignorantes sobre algo, então é muito provável que o mal crescerá ali. Quando há uma campanha para manter o povo de conhecer ou entender algo, então a devoção a entender deve aumentar. Se ameaças e tentativas de intimidação são usadas para afastar os outros, nossa determinação deve ainda aumentar mais. Isso deve incluir a qualquer grupo, inclusive grupos Cristãos, que se tornam tendenciosamente secretos e evitam pesquisas minuciosas ou escrutínio. Quando isso ocorre, você pode ter certeza de que o mal será ali encontrado. A verdade ama a luz.

Ainda assim, é verdade que é difícil entender alguns aspectos de uma matéria, especialmente uma religião, sem nela crer. Esta é a antiga questão articulada por Aquino e Abelardo: Devemos entender para crer ou crer para entender. Jesus explicou em João 3 que o reino de Deus não pode ser visto até que a pessoa nasça de novo. Precisamos crer para nascer de novo, então devemos crer antes que possamos completamente entender. Portanto, o Cristianismo não pode ser completamente entendido até que a pessoa se torne um crente dedicado, mas isso não quer dizer que as doutrinas básicas e intenções do Cristianismo não podem ser entendidas. O mesmo é verdade para o Islamismo. Pode haver limites para o entendimento de quem não for um seguidor dedicado, mas não quer dizer que não possamos entender seus ensinamentos e intenções gerais. O Islamismo tem um impacto muito grande sobre o mundo, então entendê-lo deve ser mandatório para os líderes destes tempos.

Existem muitas faces para o Cristianismo, e existem muitas faces para o Islamismo. Parece que a maioria que se diz Cristão é no máximo nominal, e isso é obviamente verdade para o Islamismo também. Assim como alguns dos seguidores dedicados de Cristo se empurram a extremos, muitos Islâmicos também vão ao que consideramos ser extremos. Em ambas religiões, os extremistas declaram que realmente são seguidores verdadeiros, então para entender isso, deve-se entender os ensinamentos.

São os Islâmicos extremistas os verdadeiros crentes e obedientes à sua fé? É isso o que muitos dos que estudaram o Islamismo a fundo afirmam, assim como virtualmente todos que se afastaram do mesmo. Outros que leram o Alcorão e estudam os ensinamentos do Islamismo dizem que ele é uma religião pacífica que promove a paz e tolerância. Como pode haver tal extremo de compreensões e incompreensões? Pode estar relacionado com qual face do Islamismo que estamos estudando. Eu estava conversando com um Palestino alguns dias atrás, e ele também disse que não é possível se entender o Alcorão sem o ler no original Árabe, pois toda tradução para o Inglês foi muito diluída. O exemplo foi dado de como, no Árabe, coisas como “assassinato, chacina” com relação a Cristãos e Judeus, em traduções para o Inglês fala-se em coisas como “lute contra”. O que é a verdade?

Algo que se tornou óbvio por meio dessa controvérsia é que a ferida do 11/9 não foi curada e ainda está muito sensível. Mais de dois terços dos norte-americanos são fortemente contra a construção desta mesquita em qualquer lugar próximo ao Ground Zero. Outros estão indiferentes, mas somente uma pequena porcentagem de norte-americanos é a favor da construção da mesquita, e isso se baseia em princípios de proteção e demonstração de liberdade religiosa. É uma causa nobre, mas aplica-se aqui?

Há uma grande diferença entre algo que temos o direito de fazer e ser a coisa direita, certa a se fazer. Ninguém disse ainda que os Islâmicos não têm o direito de construir uma mesquita lá, mas a questão é se é certo. Um fator que trouxe crescente ultraje é o princípio e tradição Islâmica de que mesquitas devem ser construídas como declarações de vitória sobre um inimigo, tornando esta mesquita no Ground Zero profundamente ofensiva. A outra é que o princípio Islâmico de que uma grande quantidade de território é declarada para Allah em toda direção em torno de uma mesquita, e portanto o Ground Zero seria declarado por esta construção. Isso não é especulação, pois os que se opõem recitam capítulo e versículo do Alcorão, indicando que têm feito o dever de casa.

À medida que mais pessoas estudam o Islamismo, e a lei Charia que se impõe onde o Islamismo toma domínio, é óbvio que provavelmente não haja nada já escrito que esteja mais em conflito com nossa Constituição. Então, como pode nossa Constituição prover a liberdade de religião se essa religião insiste em impor uma lei sobre os norte-americanos, nos EUA, que esteja em direto conflito com nossos direitos e liberdades mais básicos? Esta é uma das maiores questões que estão agora começando a ser levantadas e provavelmente não vão embora.

Este é um conflito básico que muitos Muçulmanos que vieram até aqui e começaram a amar nossas liberdades têm. Outros são ofendidos por essas liberdades e se dedicam a destruir a elas e a nós. Há uma diferença entre uma religião que tenha preceitos que imponha sobre seus seguidores, e uma religião que procure impor suas leis sobre todos os outros. Isso se torna ainda mais sério quando seus seguidores são exortados a subjugar aos outros com violência.

Muitas das questões abordadas pela construção dessa mesquita próxima ao Groud Zero são civis, não religiosas, mas mesmo essas não podem ser entendidas sem se compreender a religião. No quanto for possível, é sempre certo tratar aos outros, mesmo os de outras religiões, com dignidade e respeito. Discórdia não exige desrespeito. Porém, devemos também nos determinar que não comprometeremos a verdade, e a falaremos com ousadia. Como norte-americanos, liberdade de expressão é uma de nossas liberdades mais celebradas, e devemos resistir, com tudo o que temos, a qualquer um que procure nos privar disso. Como servos de Cristo, que é a Verdade, não podemos ser suas testemunhas se podemos ser intimidados a não declarar a verdade e nos firmar nela.

Rick Joyner, 23/08/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


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