sábado, 11 de abril de 2009

Palavra para a Semana nº 23

Discernindo os tempos, parte 23

Semana 13, 2009

Continuando nosso estudo da definição e formação da “Nação Santa”, isto é, a nação dentro das nações que o povo de Deus é chamado a ser, temos abordado a economia desta nação.

Estamos começando a ver uma economia do reino emergir que é tão distinta e separada da economia do mundo que quando a ordem for dada para que ninguém consiga comprar, vender ou fazer comércio exceto os que tomarem da marca da besta (veja Apocalipse 13.17), os Cristãos sequer se importarão se podem ou não comprar, vender ou fazer comércio com o mundo; eles terão sua própria economia. Isso pode soar grandioso ou complicado, mas será e uma demonstração de como as coisas são feitas de forma diferente no reino de Deus. Não será complicado; pelo contrário, será muito simples.

A economia do reino se tornará um sistema prático de intercâmbio construído sobre princípios do reino, e é parte da estrada de Isaías 40 que deve ser construída para preparar o caminho para o Senhor. Como temos tratado nas últimas semanas, esta economia está fundamentada no amor, que está na raiz de todo intercâmbio econômico do reino. Os princípios mais básicos desta economia estão em I Coríntios 13.

Temos falado sobre como “o amor nunca falha” (veja I Coríntios 13.8), então os negócios desta economia não podem falhar. Temos olhado rapidamente a definição de amor fornecida neste capítulo e como ela define os princípios desta economia. Os negócios aqui devem ser feitos com paciência e amor, e sem inveja. A próxima definição que recebemos é “não se gaba” (veja I Coríntios 13.4). Como isto afetaria uma economia? A primeira coisa que me vem à mente é divulgação.

Como seria uma publicidade que não se baseia em enaltecimento próprio? Lembro-me de quando estava passando por um aeroporto na Europa, muitos anos atrás, e vi um grande anúncio de um banco que dizia simplesmente: “Somos um bom banco.” Isso parecia ser uma afirmação tão por baixo que tive de parar para ver. Mesmo que nos Estados Unidos os bancos e instituições financeiras têm sido mais conservadores em suas promoções, eu sabia que se este anúncio tivesse sido colocado na América, ele provavelmente diria que era o banco mais grandioso do mundo, e provavelmente no universo, e todas as pessoas realmente inteligentes faziam seus trâmites financeiros lá. Naquele tempo, as propagandas na Europa eram tão conservadoras que era uma maravilha de ver. Os Estados Unidos já se tornaram tão condicionados à empolgação exagerada [hype] que ela ia a extremos cada vez maiores para procurar agarrar a atenção das pessoas. Hoje, grande parte da Europa tem começado a copiar o estilo de publicidade norte-americano, mesmo que ainda esteja longe de alguns extremos que temos. Mas como seria uma publicidade do reino?

Divulgar não é algo errado. As pessoas precisam saber se um produto ou serviço está disponível ou existe, mas por que não podemos divulgar simplesmente listando as características e méritos sem o exagero e tanta empolgação sensacionalista? Ao invés de usar nossa criatividade para agarrar a atenção das pessoas com exagero, que tal se usássemos a arte em um comercial de maneira tão atraente que as pessoas tinham de assistir ou ler? Não estou apenas falando sobre usar belas fotos ou cores, mas a arte para retratar uma certa dignidade e nobreza que todo produto do reino deve ter.

Divulgação inclusive tem outros propósitos. Se você não definir a si mesmo ou seu produto, então o mundo o fará, e provavelmente não será algo preciso ou honroso. Criação de marcas pode ser algo muito importante, e se não for feito com uma definição clara, e até mesmo ousadia, então o mundo o fará. Mesmo assim, existem valores do reino que nunca podemos abrir mão se queremos ser parte da economia do reino. Ainda veremos esta divulgação do reino emergir, e com certeza será um ar fresco sobre a indústria de publicidade, e se destacará cada vez mais por sua graça e dignidade. Será de um espírito diferente.

Rick Joyner, 23/03/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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