sexta-feira, 17 de julho de 2009

Palavra para a Semana nº 36


Discernindo os tempos, parte 36

Semana 26, 2009

Nosso objetivo é discernir:

1. O que está acontecendo?
2. O que não está acontecendo?
3. O que podemos fazer a respeito?

Podemos parafrasear a pertunta 3: O que podemos fazer para sermos o sal e luz que somos chamados a ser em nossos tempos? Para sermos a luz que somos chamados a ser, devemos tê-la ou ter a compreensão dela. Somos exortados em Provérbios 4.7: “Obtenha sabedoria, e, com tudo o que puder, adquira sabedoria.” Todo Cristão deve ser compelido a entender o tempo em que se encontram. O Senhor mesmo repreendeu os hipócritas que sabiam os sinais do clima melhor do que sabiam os sinais dos tempos.

Lemos também em I Coríntios 2.10 que o Espírito Santo “sonda todas as coisas, até mesmo as profundidades de Deus”. Dessa forma, se somos “cheios do Espírito”, ou guiados pelo Espírito, devemos ser compelidos a buscar todas as coisas em sua profundidade. Nenhum Cristão deve ser superficial em seu entendimento. Por esta causa, queremos abordar com um pouco de profundidade a pergunta primeira: O que está ocorrendo?

Como escrevi há mais de vinte anos em meu livro, A Colheita, nações que estava debaixo de opressão comunista começariam a experimentar liberdade cada vez maior, e as que eram livres experimentariam cada vez mais opressão. Menos que dois anos depois de que isso foi escrito, a Cortina de Ferro caiu, e a liberdade veio muito mais rapidamente àqueles que viviam debaixo do jugo de comunismo do que eu ou qualquer um esperava. Até mesmo a China, que ainda é uma nação comunista pelo nome, agora tem um incrível grau de liberdade econômica, o que tem ajudado a torná-la em uma das máquinas econômicas mais fortes do mundo. A história ensina claramente que liberdade e crescimento econômico são correlacionados, e opressão sempre leva à pobreza.

Ao mesmo tempo, tem ocorrido uma erosão básica e contínua de liberdade nas nações que antes foram consideradas livres. Apenas nesses poucos meses últimos, leis e políticas que têm largamente aberto a porta para a opressão do socialismo nos Estados Unidos têm sido aprovadas tão rapidamente que é quase o reverso de quando a Cortina de Ferro caiu. Assim como iniciativas e empresas não podem funcionar sem liberdade, socialistas declaram que seu sistema tem a maior liberdade, e podem sinceramente acreditar nisso, mas a história testifica que esta é uma grande mentira, em todo caso.

O socialismo está construído sobre um falso ideal de que devemos nos esforçar mais quando estamos trabalhando para o bem comum. Isso soa bom, e certamente seria ideal, mas não funciona. Aqueles que realmente trabalham mais quando é para um bem comum na verdade são uma porcentagem pequena entre as pessoas, inclusive os que apregoam esta filosofia. Nenhuma quantidade de doutrinamento foi capaz de mudar isso. O fato é que quase todas as pessoas trabalharão com menos foco, devoção e zelo quando trabalhando para o bem comum do que quando têm algo pessoal a ganhar. A variável real é o incentivo pessoal.

O socialismo pode equalizar as pessoas, mas ele faz isso trazendo todos até o nível mais baixo, não erguendo ninguém. Logicamente que, mesmo sob o comunismo, a elite governante vivia como realeza – exigindo somente que todos os outros fossem iguais. O socialismo destrói a iniciativa porque trabalhar mais não traz recompensa, então não pode ajudar, somente empobrecer uma nação. Crescimento econômico vem de iniciativa e risco, mas ninguém fará isso se não houver esperança de recompensa.

O governo não produz nada, então aqueles trabalhando para o governo não são produtores, e portanto não podem fazer crescer a infraestrutura de uma economia forte. Nos Estados Unidos, estamos nos aproximando de 40 por cento de pessoas que estão ou trabalhando para o governo, ou vivendo de direitos [entitlements], que portanto devem receber suporte do resto que produz. Nos últimos meses, esta porcentagem aumentou drasticamente, e todos os planos futuros apontam para maior aumento na porcentagem de não-produtores vivendo dos que realmente produzem algo. Mesmo esse nível tem sido sustentado por muito tempo sem uma implosão da economia. Com todas as tendências apontando para isso piorar muito, estamos direcionados para uma implosão da economia.

Vale lembrar o ditado: “Se você não mudar de direção, terminará chegando para onde tens demonstrado querer chegar”. Estamos caminhando para a frouxidão e fraqueza, mas aqueles determinados a implementar o socialismo terão de aumentar seu controle sobre as pessoas e a economia, para procurar fazer com que funcione. Assim, podemos esperar uma constante perda de liberdade. O alicerce para totalitarismo já foi lançado, e tijolos estão sendo colocados sobre o mesmo agora quase semanalmente.

Capitalismo não é a maior ameaça ao socialismo – a liberdade é. Capitalismo é resultado de liberdade. Apesar dos objetivos da presente administração serem na maior parte econômicos, o meio deve ser a garantia de liberdade. Liberdade religiosa é a maior ameaça a qualquer forma de tirania, então podemos esperar que seja um alvo de maior prioridade para controle crescente.

Não precisamos perder essa batalha por nossa liberdade, e vamos abordar sobre como isso pode ser ganho quando abordarmos a pergunta terceira: O que podemos fazer a respeito? Porém, antes precisamos abordar a pergunta segunda: O que não está acontecendo? Faremos isso semana que vem.

Rick Joyner, 22/06/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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