domingo, 22 de março de 2009

Palavra para a Semana nº 21


Discernindo os tempos, parte 21

Semana 11, 2009

Continuamos aqui com nosso estudo de como o amor é o alicerce da economia do reino. Lemos em I Coríntios 13.8 que “o amor nunca falha”, então sabemos que se construirmos sobre este princípio do reino, então não falharemos. Devemos também considerar que obteremos êxito na mesma medida que construirmos sobre o alicerce do amor. Por este motivo, vamos tomar um pouco de tempo para revisar a definição bíblica de amor, e como ele deve ser aplicado, em termos práticos, em nossa economia.

Amor é mais do que apenas ter bons sentimentos para com alguém. Ele é prático, e mantêm o seu caráter nobre mesmo quando não for mais vantajoso. Ele suporta dificuldades e permanece mesmo quando não recebe o amor do outro em troca. Não se baseia em circunstâncias, esperando recompensa, mas na natureza de Deus.

Semana passada, falamos sobre as primeiras duas características do amor, descritas em I Coríntios 13: o amor é paciente e bondoso. Falamos também sobre como elas podem ter relação com um negócio do reino. Continuaremos agora com a próxima característica e como esta pode se ter a ver com um empreendimento do reino.

“O amor... não é ciumento” (veja I Coríntios 13.4).

Quão diferente seria se os empresários nunca fizessem nada por reagir ao que seus competidores fazem, e nunca falassem mal deles, mas procurassem o bom de seus competidores, até mesmo lhes enviando oportunidades de negócio quando possível. Isso parece ser muito bom para ser verdade, mas alguns já chegaram a fazer isso e prosperaram.

Quando eu estava fazendo compras neste último natal e fui a uma loja que por fim não tinha o que eu estava procurando, perguntei se eles sabiam onde eu poderia conseguir aquele item. Sua resposta foi um “não” desleixado. Sabia que eles simplesmente não queriam me enviar a um concorrente. Fui ao concorrente, e eles também não tinham o que eu queria, mas não somente eles me recomendaram algumas coisas, como ligaram para os seus concorrentes por mim. Da próxima vez, eu certamente irei primeiro nesta loja. Por pensar em seus consumidores e até em seu concorrente, ganharam a minha confiança e provavelmente minha próxima compra. É sempre certo fazer a coisa certa. Ciúmes sempre irá ferir mais quem por ele é dominado.

Muitas igrejas sentem que estão em competição com as outras. Quem se sente assim está operando com um espírito de ciúmes, independentemente do quanto digam que não estejam. Lemos em Mateus 27.18 que foi por causa de inveja, isto é, ciúmes, que Jesus foi entregue para ser crucificado. Mesmo o governante pagão Pilatos podia reconhecer os ciúmes do Sinédrio em querer que Jesus fosse levado à morte. Maioria das vezes, o ciúmes é facilmente reconhecido por até mesmo os mais simples.

A inveja mata, é o oposto do amor, e não terá lugar no reino de Deus. Se formos construir nossas vidas, igreja ou negócios sobre o reino de Deus, inveja não poderá ter lugar. Esta pode ser, de longe, a maior causa de divisão na igreja. Em quase todo caso, a raiz da divisão é o terrível e destrutivo mal da inveja. Todo trabalho que foi construído com um espírito de inveja em sua estrutura por fim cairá, assim como a inveja dos chefes de Israel perante Jesus resultou, por fim, em sua cidade sendo reduzida a entulho. Ela é um mal dos maiores, e o reino não terá nada dela.

O Senhor nos disse que assim como fizermos a um de seus pequeninos, fizemos a Ele (veja Mateus 25:40). Como tratamos outra igreja conta como temos tratado a Ele. Podemos condenar os líderes de Israel pelo que fizeram, mas não tem sido a igreja tão culpada como eles? Isto permanece como uma causa primária do porquê muitas igrejas acabam dizimadas como Jerusalém foi. O que liberamos no céu, isto é, o reino espiritual, é liberado sobre o mundo. Para a igreja ser capaz de gerar e liderar empresas do reino, ela não deve permitir que o fermento de inveja seja plantado em si; do contrário, estará arruinada. Se permitirmos que a inveja afete nossos relacionamentos com outras igrejas, isso dará fruto no comportamento dos nossos próprios membros, e esta é uma semente que destrói.

Quando o Senhor olha para uma cidade, Ele só vê uma igreja, e todas as congregações são membros de um corpo. Se estivermos em um lugar onde existem múltiplas igrejas, maioria das congregações locais irá se especializar e ser fortes em um certo aspecto de ministério. Por exemplo, um pode ser forte em ensinar os fundamentos, um em cura, outro em evangelismo, outro em profecia e orientação, e outro em ministério familiar, e por aí adiante. Quão mais saudável seria o corpo se as igrejas todas se enxergassem como parte do todo maior, e, para o bem dos membros, lhes enviasse para a congregação que lhes fosse ajudar mais onde precisassem? Se confiássemos no Espírito Santo dessa forma, a unidade cresceria no corpo de forma tal que o mundo todo começaria a se maravilhar ao ver isto, e talvez crer no evangelho que pregamos sobre o amor de Deus.

Se temos o Espírito de Deus e outra igreja começa a prosperar, ficaremos felizes, apoiaremos e promoveremos isto. Se agirmos assim, também poderemos tomar parte no fruto espiritual do trabalho. Se temos o Espírito de Deus, faremos o mesmo com outros empresários, se estivermos realmente construindo um negócio do reino.

Rick Joyner, 09/03/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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