quarta-feira, 11 de maio de 2011

Palavra para a Semana n° 10 (2011)


A Comissão Profética (O Fardo Profético, parte 03)

Semana 10, 2011

Muitos dos erros que desvalorizaram a moeda espiritual do ministério profético vieram da falha em distinguir entre o chamado e o comissionamento. Como vemos no Livro de Atos, Paulo foi chamado de apóstolo muitos anos antes que fosse comissionado para este ministério. As estimativas de quanto tempo levou entre o chamado de Paulo e seu comissionamento estão entre oito e quatorze anos. Está claro em Atos e partindo de suas cartas de que esse tempo foi gasto em preparo, e que, durante esse tempo, ele ministrava como profeta, ou mestre, ou ambos.

Se você se pergunta se já foi comissionado, então não foi. Quando realmente acontece, será claro, e você saberá que veio de Deus e não apenas de homens. Até então, estamos em treinamento, e quanto mais significativo for nosso chamado, mais intenso e, normalmente, mais demorado e difícil será o treinamento.

Cada profeta nas Escrituras era único. Existem fatores comuns, mas o Senhor, que fez a cada floco de neve diferente um do outro, ama a diversidade, e se comunica com Seu povo de uma forma única e pessoal. Por isso que nunca realmente conseguimos copiar exatamente a outrem. Podemos aprender dos outros, mas devemos nos focar no Senhor, contemplando Sua glória e sendo transformados em Sua imagem, se queremos ser quem fomos criados para ser.

Isso nos leva a outra verdade básica sobre o profético – toda pessoa, igreja e toda situação sobre a qual ministramos é única. Aqueles que recebem uma palavra e então a procuram aplicar a todos ou a toda situação causarão muita confusão, no melhor caso. Mesmo quando o Senhor falou às sete igrejas no Livro do Apocalipse, Ele tinha uma palavra diferente para cada. Todas elas existiram na mesma área geral, ao mesmo tempo, mas eram todas diferentes e todas precisavam de uma palavra. Ao invés de focar apenas em nós mesmos e no anseio de nossas palavras serem verdadeiras, devemos nos focar muito mais em quem sobre os quais ministramos, e sermos sensíveis ao que precisam.

Isso não é para negar o fato de que algumas palavras podem ser para a igreja em geral, como a palavra que Ágabo teve no Livro de Atos, de que uma fome viria sobre todo o mundo. Esta era obviamente uma palavra que todas as igrejas precisavam ouvir. Porém, maioria das palavras das quais precisamos não serão aplicadas tão universalmente, então devemos ser ainda mais sensíveis para saber para quem se aplicam e então entregá-las. Isso exige obediência constante ao Senhor.

Nas próximas semanas, estaremos tratando de muitos exemplos de como pessoas receberam revelações, e também como algumas foram mal entendidas, ou usadas erroneamente, na esperança de que outros não tenham de cometer os mesmos erros. A Bíblia é clara nesse aspecto, e nós também devemos ser para que sejamos confiados com maior autoridade e revelação. Na crescente intensidade destes tempos, vozes proféticas maduras e fidedignas serão cada vez mais importantes. Não podemos encurtar forçadamente nosso tratamento.

Até que você seja comissionado como profeta, você é livre para cometer e aprender de seus erros. Aqueles que pensam que não podem os cometer já estão em um engano perigoso. Até mesmo profetas maduros e comissionados podem cometer erros, e se pensarem estar acima dos erros, é muito mais certo que os cometam. Nós vemos em parte, conhecemos em parte e profetizamos em parte (veja I Coríntios 13.9). Mesmo revelações parciais podem ajudar em muito, mas sempre deixam lugar para humildade, que é demonstrada em abertura para com os outros, e a necessidade de constantemente buscar ao Senhor. Ambas estas coisas são essenciais para todos que permanecem fiéis ao Senhor.

Rick Joyner, 08/Mar/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]



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