quarta-feira, 23 de junho de 2010

Palavra para a Semana n° 20


Preparados para os tempos, parte 20


Semana 20, 2010

Das profecias bíblicas, sabemos que, no fim destes tempos, dificuldades virão sobre o mundo como nunca antes. Simultaneamente, veremos que, para o povo de Deus, será uma época em que a glória de Deus os encobrirá (veja Isaías 60.1-5). O resultado que lemos do 3 ao 5 deste trecho é que as nações do mundo se tornarão o povo de Deus por causa de sua luz. A luz vence! Deste trecho, podemos concluir que os tempos podem ser cheios de dificuldades, mas o povo de Deus será triunfante no fim. Assim como nos é dito que o Senhor sempre nos lidera em Seu triunfo, podemos estar certos de que Seu povo prevalecerá no fim (veja II Coríntios 2.14). Não podemos nunca nos esquecer disso.

O abalo que está agora vindo sobre o mundo tem o mesmo propósito dos juízos de Deus que vieram sobre o Egito: libertar o povo de Deus e julgar os deuses deste mundo. Um deus não é apenas algo diante do qual você se prostra ou tem rituais para apaziguar, mas é aquilo no qual você confia, que não seja Deus. Todas estas coisas serão abaladas para que o que não pode ser abalado, o Seu reino, possa ser revelado como a única coisa sobre a qual devemos confiar.

Sabemos que entender a economia é muito importante no fim dos tempos porque a “marca da besta” é uma marca econômica, que determina se podemos “comprar, vender ou trocar” no sistema do mundo. Tomar a marca da besta não é o pecado, mas apenas uma evidência do pecado, a saber, de adorar à besta. Devemos entender esta besta, e devemos construir nossas vidas sobre outra economia: a da vinda do reino de Deus.

Como já discutimos, nenhum mapa é útil a não ser que saibamos para onde estamos indo, e onde atualmente estamos. Economia é um campo importante no fim, e a marca da besta é uma marca econômica porque ambos tratam de assuntos dentre os maiores do coração humano. Dinheiro não é maligno, mas lemos em I Timóteo 6.10 que “o amor ao dinheiro é a raiz de todos os males.” Uma tradução mais literal disso seria “o amor ao dinheiro pode ser encontrada na raiz de todos os males”. O motivo é que o dinheiro pode ser o maior ídolo do coração humano. Um ídolo não é apenas algo que adoramos, mas algo no qual colocamos nossa confiança que não seja Deus.

O ramo econômico está relacionado às transações humanas básicas, que é possivelmente o mais claro barômetro do coração humano, revelando como tratamos os outros. Somente abordaremos esses assuntos ao grau em que seja necessário para que entendamos algumas das forças e acontecimentos básicos no mundo hoje. Porém, os princípios que aprendemos ao fazer isso podem ser úteis para avaliarmos muitas outras coisas que estejam acontecendo, também.

Aqueles que já tiveram muitas experiências com libertação descobrem rapidamente que maioria das opressões demoníacas entram por meio de algum tipo de trauma. O mesmo é verdade na história: muitos portões do inferno são abertos para estradas demoníacas de entrada em sociedades e culturas por meio de crises e traumas culturais. É por isso que é tão importante entendermos a presente crise econômica. Será a porta aberta para os maiores males que virão sobre a terra.

Como já abordamos sucintamente antes, a economia norte-americana está construída sobre muitos fatores, mas a máquina de crescimento é, primariamente, os pequenos negócios. Eles compõem, agora, cerca de 50 por cento de nossa economia, mas provêem entre 70 e 80 por cento de todos os novos empregos criados. Maior parte destes são de propriedade familiar. São um pilar e alicerce econômico para a nação como um todo. Maioria das grandes inovações que têm propelido o nascimento e crescimento das indústrias começaram, na maior parte, por meio de indivíduos, pequenos grupos e pequenos negócios. Uma dinâmica criativa pode ser encontrada em pequenos grupos raramente encontrada em grupos grandes e burocráticos.

Ainda que os grandes negócios ainda representem metade da economia, quase todos foram pequenos no início. Para nossa força e saúde econômica continuada, devemos manter este viés de pequenos negócios cheio, com os que têm o empreendimento e a iniciativa. Sem eles, nossa economia eventualmente entrará em colapso por falta de renovação no mercado. Não parece que qualquer administração ou grande partido político tenha compreendido isso. Mesmo os que eram pró-negócios eram, em suas políticas, quase na totalidade a favor de grandes negócios, e têm feito pouco para promover os pequenos negócios. Agora, temos uma administração que é hostil aos negócios e está forçando políticas que serão devastadoras ao elemento vital de todos os negócios: a iniciativa.

É por isso que economias Marxistas grandes e centralizadas nunca tiveram êxito: organizações grandes e burocráticas se tornam dificultosas para pessoas e idéias realmente criativas e inovadoras, e a iniciativa resseca.

Alguns outros fatores serão tratados nas próximas semanas, questões que levam a uma centralização e controle exercido pelo governo. Isso nunca teve bons resultados na história, mas governos parecem tender a ter uma tendência “quebradora de pernas” de se impor a seus sujeitos. Com a confluência de outros fatores neste tempo, parecem apontar para o alicerce de eventos que normalmente levam ou a controle totalitário, ou um esfacelamento tal que anarquia e regras de máfias trazem uma desestruturação básica à sociedade. Ainda estamos em um ponto onde estes podem ser evitados e suas tendências revertidas. Porém, as coisas estão acontecendo rapidamente, e não há tempo a perder. Se estas coisas são inevitáveis ou evitáveis é uma questão grande com a qual muitos Cristãos estão lutando frente às profecias bíblicas, e isso precisa ser respondido. Vamos procurar fazer isso.

Rick Joyner, 10/05/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


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