terça-feira, 29 de junho de 2010

Palavra para a Semana n° 21


Preparados para os tempos, parte 21


Semana 21, 2010

Presidentes de ambos partidos, homens do congresso, agentes do governo e a mídia parecem não se lembrar do fato de que pequenos negócios são o motor da economia dos Estados Unidos e também o elemento onde existe verdadeira prosperidade e crescimento econômico no mundo. No marcante livro de Marc Nuttle, Moment of Truth [Momento da Verdade], ele escreve sobre provavelmente uma das mais importantes declarações de um líder da China. Então correspondente da Time, David Aikman entrevistou o chefe de estado da China Comunista de 2002, Jiang Zemin, que estava se aposentando. Foi-lhe perguntado o que ele desejava para o futuro da China. Sua resposta chocou Aikman e grande parte do mundo, quando respondeu:

Gostaria que meu país se tornasse uma nação Cristã.

Quando perguntado “Por que”, a resposta de Zemin foi uma revelação incrível. Ele explicou como um painel de estudiosos Chineses passou vinte anos estudando o por que da China sempre ficar atrás dos países Ocidentais nos ramos da ciência, indústria e cultura. Após considerar toda explicação possível, concluíram que foi a herança religiosa do mundo Ocidental que permitiu que alcançasse tais alturas. A declaração desses estudiosos Chineses foi:

Uma das coisas que nos foi solicitada foi olhar o que levava ao seu sucesso; aliás, a pré-eminência do Ocidente sobre todo o mundo. Estudamos tudo que pudemos das perspectivas históricas, políticas, econômicas e culturais. Pensamos de início que era por causa do setor militar mais forte. Pensamos então que era por causa do melhor sistema político. Focamos depois os seus sistemas econômicos. Mas, nos últimos vinte anos percebemos que o coração de sua cultura é a sua religião: Cristianismo. É por isso que o Ocidente é poderoso. O alicerce moral Cristão sobre a forma de viver, socialmente e culturalmente, permitiu que surgisse o capitalismo e então à transição com êxito à política democrática. Não temos dúvida alguma quanto a isso. (Fonte: “Jesus in Pequim: Como o Cristianismo está mudando o Balanço Global de Poder” [traduzido], de David Aikman.)

Ao permitir mais e mais liberdade econômica, a China começou a usar esta força econômica poderosa, a saber: liberdade. Porém, Jiang Zemin entendeu que não é apenas liberdade econômica que permitiu os EUA e os países Ocidentais a serem erguidos a tais alturas; mas sim sua visão de mundo bíblica. Havia propósito por detrás da prosperidade. Entretanto, na maior economia já desenvolvida, esta mais básica conexão está sendo perdida em nosso país, no presente momento. Para o choque expresso dos líderes de dois dos mais poderosos países ex-comunistas, Rússia e China, os EUA, pioneiro e fundador da mais poderosa força econômica da história, está agora abandonando sua visão de mundo bíblica enquanto os países comunistas a estão abraçando. Profetizei que isso ocorreria em um livro que escrevi em 1988, A Colheita, mas confesso que ainda me choca ver isso acontecendo.

Como já abordamos, estudos têm mostrado que pequenos negócios criam mais de 70 por cento de todos os novos empregos nos EUA, e maior parte destes são empresas familiares. A máquina mais poderosa deste incentivo é família, e ela á unida por meio da fé. Tudo isso erodiu em nosso país, e junto com isso vai a infra-estrutura básica que poderia sustentar sua força e prosperidade continuada.

Algumas vezes as Escrituras fazem uma distinção entre riquezas fáceis e prosperidade. A primeira tende a vir fácil e rapidamente, e ir embora da mesma forma. A última, porém, é o resultado de bom planejamento, fidelidade, paciência e perseverança. Ela vem muito mais devagar e com maior dificuldade, mas dura por gerações e normalmente se multiplica se os princípios que a geraram forem continuados. É mais do que uma folha de balanço ou dinheiro na conta – são recursos juntados para um propósito. Estes recursos são geralmente resultado do esforço de uma ou mais famílias.

Nosso país, da mesma forma, construiu riquezas duráveis porque se motivava por um propósito. Isso nunca foi verdadeiro para todos, mas era o verdadeiro núcleo do país. Tal propósito continuou sendo valorizado por causa da moral e valores que guiavam a maioria. No entanto, os elementos mais perigosos foram liberados na cultura do país quando esta maioria se tornou “a maioria silenciosa”. Como Karl Marx ensinava, a grande minoria dos realmente dedicados a uma causa irá controlar a maioria passiva. É assim que os EUA está sendo tomado por forças contrárias a tudo que construiu o país para se tornar tal nação tão grande e poderosa.

Os pontos de virada da história normalmente vêm por meio da pequena, mas dedicada, minoria. No momento, e por mais de meio século, minorias pequenas mas tempestivas têm ditado mais e mais a direção do país. A grande maioria, que tem, de longe, os maiores números necessários para reverter isso, tem se tornado mais e mais passiva. Sem um chacoalho, logo o espiral descendente rumo ao controle centralizado será de difícil reversão, mas ainda não chegamos a este ponto, e parece haver um incrível despertar contra esta ameaça. É como a situação do vazamento de óleo na Costa do Golfo, em que descobrimos que a situação é, na verdade, muito pior que pensávamos. Possivelmente nunca houve um tempo em que tantos cidadãos realmente leram a Constituição, a Carta dos Direitos, estudado nossa história nacional, e até mesmo lido cartilhas aprovadas pelo Congresso, quando aparentemente poucos homens do Congresso o fazem. Esta é uma base para esperança.

Rick Joyner, 17/05/2010

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]


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