Palavra para a Semana n° 52

Ministérios MorningStar

Tomando a Terra, Parte CIV

por Rick Joyner

Ao encerrarmos o ano de 2007, muitos certamente estarão dizendo a ele: “finalmente me livrei de ti !”. Como alguém uma vez falou, “A vida é difícil, depois então você morre”. Como ouvimos recentemente em nosso treinamento de Resposta a Desastres, a taxa de mortandade ainda está em torno dos 100 por cento, então basicamente estamos todos com doença em fase terminal. É verdade que a vida é difícil para todos, mas quais são as alternativas?

Não estou tentanto terminar o ano com a observação mais deprimente que consiga fazer, mas o que estou falando não deve ser deprimente. A questão não é que temos de morrer, mas que chegaremos lá! A morte não é o fim da linha para os Cristãos, mas a formatura gloriosa pela qual temos nos esforçado tanto. No entanto, se você está lendo isto, ainda estás vivo. Ainda não se formou, então vamos aproveitar a viagem. A vida é boa. Sim, é difícil, mas é boa.

Estou orando para que esse ano vindouro seja o melhor ano de nossas vidas. Então se é para ser o melhor ano de nossas vidas, o que definiria isso?

Estaríamos em paz com todos os nossos relacionamentos?

Seríamos libertos de problemas financeiros ou cresceremos quanto aos recursos a nós confiados?

Seríamos curados ou seriam nossos queridos curados?

Chegaríamos a conhecer nosso propósito?

Tenho certeza que poderia aumentar muito esta lista, mas existe uma coisa que é a resposta a todo problema e desejo humano. Jesus Cristo é a resposta a todo problema humano. Ele pode consertar qualquer coisa, e o fará se formos a Ele. Até melhor do que consertar coisas, Ele consertará a nós.

No final das contas, o sucesso que realmente conta para a vida humana é determinado pelo seguinte: se fizemos a vontade de Deus ou não. Sua maior vontade, e nossa descrição de trabalho principal como seres humanos, é de amá-Lo primeiramente, acima de todas as coisas. Então a forma principal que podemos determinar se o ano passado foi um ano de sucesso é perguntarmos a nós mesmos se O amamos mais agora do que O amávamos no começo do ano. Ele é verdadeiramente o nosso primeiro e maior amor?

Como nos é dito em I Coríntios 13.8, “o amor nunca falha”. Se estamos crescendo em amor, estamos crescendo na capacidade de nunca falhar. Pense nisso. Naquele grande dia de juízo nossas vidas serão medidas pelo quanto amamos primeiramente a Deus, e então uns aos outros. Não tem problema amar a outras coisas também, apreciando os bons dons que nosso Pai nos tem dado. No entanto, as coisas precisam estar nos últimos itens da lista, antes as pessoas, e então Deus como nossa primeira prioridade.

Uma das razões pelas quais penso que somos comandados a amar a Deus acima de todas as coisas é porque Ele sabe que se não o mantivermos em primeiro lugar em nossas vidas, não seremos capazes de amar a ninguém ou a nada da forma que deveríamos. Deus é o Ser mais amável no universo, e o que mais ama. Não amá-Lo acima de todas as coisas significa estar iludido, enganado, e não vê-Lo como Ele é.

Como ministro na casa de Deus, tenho orado pela unção de ser capaz de ajudar a erguer os Cristãos mais fortes, fiéis e mais cheios de poder, que sejam realmente como Cristo e façam as obras que Ele fez. Me pesam algumas das fraquezas que reluzem da igreja do nosso tempo, e sei que muito disto se deve a alicerces muito fracos, especialmente quanto à pureza doutrinária. No entanto, também sei que mesmo quando decoramos toda a Bíblia, conhecemos todos os mistérios, e temos fé para mover montanhas, mas não temos amor, somos fracassos de acordo com I Coríntios 13. Não vale de nada a não ser que tenhamos amor!

A maior de todas fraquezas na igreja é falta de amor – primeiramente por Deus e então uns para com os outros. Dessa forma, o que é mais necessário é amor a Deus e então um para com o outro. O que estamos fazendo para crescer em amor e incutir uma visão e desejo para isso em outros? A maior e mais importante unção que qualquer ministério possa ter é a unção de incutir um amor a Deus, um desejo de se aproximar dEle, e então um amor para com o próximo.

Podemos conhecer a Bíblia, sermos os mais fortes em pureza doutrinária, e os melhores em apologética, mas não aguentaremos quando vier o fogo se não tivermos amor. Podemos saber tudo a respeito de Deus, mas ainda nos retrairemos diante dos inimigos da cruz se não amarmos a Ele. Você pode saber intelectualmente que é melhor você não trair a sua esposa, a sua família, o seu Deus, mas em uma prova você o fará se não amares tua esposa, família, e Deus. Saber a Palavra de Deus é muito importante, mas por si só isso não nos guardará. Devemos amar a Deus.

Então, quanto êxito obtivemos como seres humanos neste ano que passou? Estamos mais próximos de Deus que quando o ano começou? Amamos mais a Ele? O conhecemos melhor? O que iremos fazer para nos tornarmos melhores seres humanos nesse ano que vem? Como iremos cumprir nosso propósito principal de amar a Deus acima de todas as coisas? Como iremos nos aproximar mais dEle? Como iremos conhecê-lo melhor?

“Esta é a vida eterna, que possam conhecer a Ti, o único Deus verdadeiro, e Jesus Cristo a quem enviaste” (João 17.3)

Estou convicto de que o tema do reino é inesgotável, e continuaremos nele no ano que vem, mas nosso ímpeto principal será de conhecer ao Rei e segui-Lo de forma mais próxima, nos tornando mais e mais como Ele e fazendo as obras que Ele fez.

A forma principal com que preparamos o caminho para o reino é crescer em todos os aspectos rumo ao Rei (veja Efésios 4.15), o que irá causar, como diz o próximo versículo em Efésios 4, a crescermos juntos em Seu corpo, o que resultará no funcionamento apropriado de cada parte individual. Assim, o sinal mais visível da vinda de Seu reino é Seu corpo vindo se ajuntar e funcionar como o corpo glorioso de Cristo que somos chamados a ser. Mesmo assim, esse é o fruto de estar ligado corretamente a Ele, o que deve sempre ser nossa devoção principal nessa vida, e será a coisa principal que determinará se iremos ouvir estas mais grandiosas dentre as palavras no grande dia do juízo – “Bom trabalho, servo bom e fiel... entre para o gozo de teu mestre (veja Mateus 22.21).

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar]