sábado, 13 de junho de 2009

Palavra para a Semana nº 31


Discernindo os tempos, parte 31

Semana 21, 2009

Continuaremos a abordar uma das questões mais importantes destes tempos: Devem os Cristãos dedicar sua energia e recursos para apoiar os alicerces fraquejantes de governos e instituições deste mundo ou dedicá-las para preparar o caminho para o reino vindouro?

Talvez você já tenha tido tempo para notar que tenho repetido esta pergunta; faço assim por ser um assunto multifacetado. E também já dei a minha resposta – devemos sempre buscar primeiro o reino porque é um mandado claro do próprio Senhor Jesus. Porém, também recebemos um mandado do Senhor de sermos o sal da terra e luz do mundo. Isso normalmente exige que demos suporte e ajudemos a governos e instituições que estão procurando se posicionar a favor da justiça e retidão. Logicamente que isso poderia também significar buscarmos ser o sal e luz em governos ou instituições que têm se enveredado em um caminho confuso por tanto se esforçar a se corrigir.

Os inimigos da verdade e justiça amariam nada mais do que ver os Cristãos se retraindo do debate público. Se Cristãos agirem assim, estes certamente ganham, e usarão sua vitória para levar os Cristãos ainda mais para longe, para outras coisas más.

Ainda podemos ser o sal da terra, e ao mesmo tempo dedicar-mo-nos e buscar primeiramente o reino. O que devemos fazer deve ser traduzido em como fazê-lo. Por exemplo, eu tipicamente gasto cerca de 98 por cento de meu tempo estudando e procurando construir a igreja de Cristo e cerca de 2 por cento procurando ajudar aqueles que estão no governo. Agora estou gastando cerca de 80 por cento para o primeiro e 20 por cento em procurar compreender e falar sobre acontecimentos mundiais. Mesmo assim, eu não teria feito esta mudança se não me sentisse guiado para tal, devido à crise destes tempos. Meu coração e interesse estão muito mais para a vinda do reino de Deus, mas também devemos ser o sal e luz que somos chamados a ser para preparar o caminho para Seu reino. Porém, é um erro confundir, da maneira que seja, os reinos deste mundo com o reino vindouro de Deus.

Às vezes precisamos simplesmente ser obedientes quando nossos corações estão mais interessados em alguma outra coisa. O coração do apóstolo Paulo estava interessado demais em alcançar o seu próprio povo, os Judeus, que ele confessou que estava disposto a desistir de sua própria salvação se isso resultasse na salvação deste povo. Mesmo com esta grande paixão para com os Judeus, ele não foi enviado para eles, mas para os Gentios, um chamado diante do qual ele foi obediente.

Por causa da crise na qual que nos encontramos agora como nação, é imperativo que a igreja se envolva nos grandes assuntos destes tempos; do contrário, a maior força de estabilidade, retidão e justiça no mundo, os Estados Unidos, ou será sufocada e deixada sem poder ou até mesmo se tornará a terrível força para o mal no mundo. Estamos em uma encruzilhada, e devemos ou recuperar nossos apoios morais e espirituais, ou desceremos a ladeira rumo às consequências mais trágicas.

Dizer que os EUA são a maior força de estabilidade, retidão e justiça no mundo não é o mesmo que dizer que é a nação mais estável, reta ou justa. Os Estados Unidos são tão fortes que apenas se inclinando levemente para a direção de uma causa reta ou justa pode ter maior impacto do que uma nação menos forte que seja muito mais reta, justa ou dedicada àquela causa. É uma questão de alavanca.

Cristãos confessionais compõem mais de metade deste país, e alguns estudos têm mostrado que até 85 por cento dos norte-americanos se denominam Cristãos. Na realidade, somente uma pequena porcentagem destes estão mais do que superficialmente envolvidos no trabalho do reino. Os pontos de virada da história frequentemente são causados por menos de 1 por cento de uma população. Por exemplo, Lênin assumiu a Rússia, uma das maiores e mais populosas nações da terra daquele tempo, com somente 20.000 Bolcheviques, muito menos de um por cento da população. Ele foi capaz de fazer isso por causa do princípio de que uma pequena porcentagem de pessoas intensamente entregues ou dedicadas a uma causa controlará a maioria passiva. Se somente uma pequena porcentagem de Cristãos nos EUA se tornar intensamente envolvida nas questões morais e espirituais críticas de nossos tempos, a nação se assentaria com uma conclusão positiva muito facilmente.

Me encontrei com líderes políticos de todo o mundo no Fórum Público Mundial de Civilizações e Religiões em Rodes, Grécia. Me foi dito que os Estados Unidos era uma nação liderada por homossexuais e Judeus. Eles sentiam que essa era a fonte da perversão moral de Hollywood sendo espalhada às nações, aprovada por sua vez pelo Cristianismo Americano. Quando veio a notícia de que todos os grandes estúdios em Hollywood são de propriedade Judia, logicamente que isso somente alimentou o fogo desta crença. É por isso que consideravam os EUA “o grande Satanás”. É por isso que sentem que não têm opção senão varrer os EUA e Israel para fora da terra. Ficaram surpresos ao aprender que Cristãos conservadores e tradicionais [evangelical] estavam tão atemorizados com esta perversão como eles. Fizeram então a pergunta inevitável: Se tão grande porcentagem dos EUA não está em acordo com esta perversão, como tem este mal dominado a tal ponto o país?

Logicamente que os líderes Islâmicos com os quais conversei tinham outras motivações políticas. Temos também a pergunta para eles sobre a moralidade de explodir mulheres e crianças e até mesmo as usar como bombas de suicídio. Maior parte dos líderes Islâmicos com os quais conversei estavam da mesma forma atemorizados com isto, e me convenci de que a maioria dos Muçulmanos estava, mas não assumiu uma posição firme contra tais aberrações. Como pode ser que tais minorias governem as nações? Porque o resto é morno.

Se a igreja nos EUA se despertar, o mal que até agora tem permeado e começado a direcionar nossa nação pode ser vencido. Se ela continuar dormindo, passiva, tomaremos velocidade muito rapidamente descendo uma ladeira de imoralidade sexual, rebelião e depois esquecimento. A maior questão é: Permitiremos isso acontecer diante de nossos olhos?

Rick Joyner, 18/05/2009

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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