sábado, 26 de abril de 2008

Palavra para a Semana (de Rick Joyner) nº 17


O Exército de Deus se Mobiliza, parte 17

A igreja começará a assumir uma mentalidade mais militar nos tempos que virão. Somos chamados para ser um exército, e de muitas formas tanto a liderança como o povo começará a refletir isso com um comportamento muito mais sério e enfocado. Existe algo em conflitos que realmente torna nossos sentidos mais compenetrados. Temos estado em uma guerra contra as trevas, e estas do tipo mais desesperador de toda a história da igreja, mas nem todos parecem entender isso ou viver como se compreendessem. Isso, também, irá mudar à medida que um maior número de pessoas tementes a Deus chegam a esse entendimento.

Logicamente, como sempre, os visionários farão as mudanças em primeira mão. E, como de costume, provavelmente receberão escárnio e serão ridicularizados em um primeiro momento. Isso vem junto com o território e não deve nos surpreender. No entanto, nosso objetivo deve sempre ser agradar aquele que nos alistou, o Senhor, e não nos importarmos com o que os outros pensam, mesmo que seja o Seu povo.

É importante que tenhamos em mente que os maiores guerreiros são também os maiores adoradores, assim como vemos com o Rei Davi. Ambos aspectos andam juntos, e se não andassem as dificuldades da batalha poderiam causar um comportamento bastante não-cristão em Cristãos. Não seremos capazes de suportar a intensidade do conflito e da batalha sem nos calejarmos se não formos continuamente amaciados pela adoração.

Também estamos no mais singular tipo de guerra. Lutamos para salvar pessoas, não para as matar ou ferir. Guerreamos para ajudar a libertar e salvar muitos dos mesmos que serão usados para nos atacar. Não estamos guerreando contra carne e sangue, mas contra as forças espirituais que estão usando a essas pessoas. Devemos manter não apenas uma postura mais mansa com o povo, mas amar aos nossos inimigos. Amamos nossos inimigos porque lutamos por eles, não contra eles. Essa verdade requer uma visão e realidade mais altas que apenas ver as coisas no natural. Devemos ter nossos olhos espirituais abertos para ver e viver outra realidade. Assim sendo, o grande chamado desses tempos é cumprir II Timóteo 2.3-4:

Suporte comigo as dificuldades, como um bom soldado de Cristo Jesus.
Nenhum soldado na ativa se prende aos cuidados desta vida, para que possa agradar aquele que o alistou.

Um soldado não se alista para férias. Apesar de que muitos podem ter se tornado Cristãos por causa de uma promessa de saúde, riquezas, ou a solução para os seus problemas, verdadeiros soldados se alistaram com o verdadeiro compromisso de estarem dispostos a ir rumo à dor, e, se necessário, pagar o maior preço por sua causa. Verdadeiros soldados de Cristo vão ainda mais longe, determinados a morrer diariamente para este mundo para que vivam para a causa do evangelho. Verdadeiro Cristianismo é uma vida de sacrifício. Como nos é dito em Mateus 16.25:

“Pois quem quiser salvar sua vida irá perdê-la;
mas quem perder sua vida, por amor a Mim, a encontrará.”

É verdade que quando entregamos as nossas vidas diariamente em prol do evangelho, encontramos uma satisfação na vida, uma paz e alegria que é incompreensível aos que não conhecem a Ele. Não existe liberdade maior que jamais poderemos conhecer do que sermos escravos de Cristo. Andar na coragem exigida para ser um soldado da cruz é o caminho para a maior liberdade – a liberdade do medo.

Se morremos para este mundo, então não há nada que esse mundo possa fazer a nós. Quem está morto não teme a rejeição, errar, ou o que for. Como um grande soldado disse, “O covarde morre milhares de vezes, mas os corajosos morrem somente uma vez.” O paradoxo é que ser um soldado da cruz é por certo a coisa mais difícil que jamais poderemos fazer e a vida mais fácil que jamais poderemos viver. Mesmo assim, verdadeiros soldados não servem devido às recompensas ou benefícios, mas porque é a coisa certa a se fazer. O Senhor é merecedor dessa devoção. Fomos comprados com o maior preço, a Sua própria vida, e agora pertencemos a Ele.

Como Paulo escreveu em I Coríntios 7.35, “E digo isso para o seu próprio benefício; não para lhes restringir, mas promover o que é honroso, e garantir devoção completa ao Senhor.” Uma demonstração do poder da devoção completa a Cristo deve ser considerada no que Ghandi fez na Índia. Ele tomou apenas um versículo dos Evangelhos, um componente dos ensinamentos do Senhor, a saber, o poder de ceder o outro lado da face ao que o fere, e trouxe o império mais poderoso do mundo daqueles tempos aos joelhos e deu à luz uma nação. O que ocorreria se alguém obedecesse totalmente a dois versículos?

Na história da igreja, temos outros exemplos de ondas de mudança que varreram o mundo devido a indivíduos que permaneceram em seus postos, defendendo a verdade da Palavra de Deus e se recusavam a abrir mão dela. Eles foram provados, freqüentemente por anos, ou mesmo décadas, mas os que não desistiam tiveram um impacto que não apenas mudou a sua geração, mas gerações futuras também. A verdade é uma arma divinamente poderosa. Aqueles que a têm e usam da forma correta são as pessoas mais poderosas da terra.

Um fator para o qual devemos nos preparar é que quanto mais forte se torna a luz da igreja, mais ameaçados serão aqueles que vivem nas trevas e a amam, e mais eles atacarão à igreja. Cristãos que não estão preparados para perseguição não estão preparados. Quer queira quer não, quanto mais forte se torna nossa luz, mais fortes nos tornamos, e mais teremos de lutar. Mesmo assim, não pode haver vitória sem uma batalha, e, quanto maior a batalha, maior será a vitória. Temos também a grande palavra de ânimo de que estamos no lado que não pode perder, se permanecermos fiéis.


[permissão para tradução gentilmente concedida por MorningStar]

Um comentário:

Anônimo disse...

Brother, que Deus abençoe sua vida.