terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Palavra para a Semana n° 34 (2011)


As Experiências Proféticas, parte 10

Quando revelações proféticas trazem rompimento

Semana 34, 2011

Há revelações proféticas que vêm incisivamente em um sonho, visão ou palavra. Em minha experiência, estas normalmente dizem respeito a questões pessoais ou localizadas, que não têm impacto generalizado ou conseqüências a longo prazo. Isso não é para diminuir sua importância e, como com a maioria do que estamos tratando, isso é um princípio, não uma lei. Há exceções a princípios, mas o que disse tem em geral sido minha experiência. Maior parte do tempo, grandes eventos que poderiam impactar a nações vêm como revelações que se desdobram ao longo do tempo.

Usando como exemplo minhas profecias sobre a Costa Oeste [dos EUA] que dizem da devastação e destruição generalizada que estavam por vir, recebi estes eventos em uma experiência profética de dois dias e meio que tive no outono de 1987. Em 1988, as escrevi em meu livro intitulado A Colheita, no qual vi um grande terremoto no Japão com tremores em nossa Costa Oeste, e um colapso econômico mundial. Por aproximadamente 25 anos, tenho ponderado estes eventos e escutado aos que outros têm recebido sobre isso. Alguns tinham partes que eu não tinha e, depois, recebi sonhos proféticos ou experiências que somavam mais à visão geral. Ainda assim, ainda não digo que tenha toda a revelação. Como lemos em I Coríntios 13, vemos em parte, sabemos em parte, e profetizamos em parte. Portanto, acho que ninguém tem a visão completa.

Nunca coloquei tudo o que tenho em uma mensagem para compartilhar publicamente simplesmente porque acho que não é tempo para isso. Ao grau que o que compartilhei até agora tem sido disruptivo para alguns na Costa Oeste, se compartilhasse tudo o que vi, acho que causaria um pânico. Ainda assim, por sua natureza, um alarme deve ser irritante para tomar sua atenção. Alarmes para ameaças maiores devem ser ainda mais desconcertantes. Há um tempo para gritar e berrar tão alto quanto possa, mas não acho que estejamos lá já com relação a esta palavra. Ainda acho que há tempo para a resposta ser ordenada e não compartilharei tudo que tenha sobre isso sem instruções muito claras do Senhor, de que seja tempo.

Lemos em I Coríntios 14.32: “os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas.” Interpreto que isso queira dizer que precisamos usar nosso juízo quanto a quando, onde e como comunicar o que estejamos vendo profeticamente, a não ser que recebamos uma diretiva específica do Senhor para agir diferente. Por causa das sérias conseqüências destes avisos de cautela, me preocupo em não colocá-los precipitadamente ou de forma que seja contra-produtivo. Porém, confesso estar muito mais preocupado com não ser ouvido por não ter sido claro do que com possíveis rupturas nas vidas das pessoas. Elas podem ser ruins, mas estar rompido para que viva é algo que vale a pena. Esta é uma questão de vida ou morte, potencialmente para milhões.

Um fator importante sobre como, quando e onde comunicar o que recebemos se encontra em I Coríntios 14.33: “pois Deus não é um Deus de confusão, mas de paz.” Alguns ficarão confusos com toda palavra e alguns perderão imediatamente sua paz se você simplesmente mencionar dificuldades e principalmente o juízo de Deus. O Apóstolo Pedro escreveu sobre como os “instáveis e não instruídos distorcem” ensinamentos de Paulo “para sua própria destruição” (veja II Pedro 3.16). Sempre haverá um pouco disso, e você não pode determinar que a palavra seja verdadeira ou não por causa da forma com que as pessoas a recebem. Como compartilhei acima, freqüentemente fico surpreso com quem se mostram ser os estáveis e maduros, assim como quem podem ser os instáveis. Podemos ser muito maduros e estáveis em algumas áreas e muito tolos e deixando a desejar em outras.

Entretanto, nunca quero causar rupturas mais do que absolutamente necessário. Pode haver um tempo em que, como no caso de Ló, estejamos tão rompidos que deixamos tudo para trás, até mesmo as coisas com as quais o Senhor te abençoou. Em tais situações, pode ser mortal ficar olhando para trás. Ainda assim, o tanto quanto possível, devemos procurar incutir a paz que pode ser encontrada somente ao perceber que o Senhor está no controle, e se nos voltarmos a Ele, seremos vitoriosos.

Exemplos de como uma palavra pode ser manuseada com perfeita sabedoria mas ainda assim causar o que pareça ser más conseqüências são abundantes nas Escrituras. Temos de crer que Jesus compartilhou Suas profecias com a maior sabedoria e juízo, e, ainda assim, em algumas delas, como a iminente destruição do templo, causaram um ultraje virtualmente nacional. Essa profecia foi um fator óbvio no motivo das multidões, apenas cinco dias antes, O estavam recebendo como Messias e agora clamando por Sua crucificação.

Sendo justo ou não, as pessoas tendem a atirar no mensageiro que vem a eles com o que consideram ser más notícias. Uma das coisas que você aprende em treinamentos de Intervenção sobre Crises e Gestão de Estresse para Resposta a Desastres é que cerca de um terço das pessoas que recebem uma nota de óbito sobre uma pessoa amada reagem violentamente. Há muitos casos de tais indo para outra sala para tomar um revolver para literalmente atirar no mensageiro. A polícia lida com isso o tempo todo. As pessoas raramente agem bem com notícias ruins. Quando estamos dando um aviso profético sobre um desastre iminente, mesmo que seja más notícias sobre algo que ainda não ocorreu, ainda somos ingênuos se pensamos que as pessoas vão receber bem.

Você ainda quer este trabalho? Deve querer. Pode não ter muito glamour ou recompensa nessa vida, mas nada é maravilhoso como servir ao Senhor. Devemos estimar o fazer Sua vontade acima de qualquer coisa que possamos receber nessa vida, e vale a pena.

Rick Joyner, 23/Ago/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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