quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Palavra para a Semana n° 36 (2011)


As Experiências Proféticas, parte 12


Profecias podem trazer Arrependimento e Intercessão

Semana 36, 2011

Temos usado das profecias que dei sobre terremotos e erupções vindo sobre a Costa Oeste dos EUA para discutir como lidamos com tais revelações, e como podemos esperar que elas sejam recebidas ou interpretadas pelos que a escutam.

Alguns parecem pensar que porque as pessoas não recebem as palavras bem, então algo nas palavras ou em quem as declarou deve estar errado. Eu acho que as Escrituras e a história nos ensinam o contrário. Devemos sempre estar abertos a correção e ouvir a reação agressiva, mas é um erro pensar que erramos em algo por causa das pessoas terem rejeitado, e isso inclui Cristãos dedicados e até líderes Cristãos.

Podemos também ter expectativas erradas se achamos que seremos aceitos e confiarão em nós se nossas palavras se cumprirem. Esse pode ser o resultado com alguns, mas vemos mesmo com o próprio Senhor Jesus e Suas profecias precisas, que elas não fizeram com que muitos se voltassem a Ele. O que elas fizeram, de fato, foi ajudar aos que conseguiam ouvir Sua voz a estar preparados e, no caso da destruição sobre Jerusalém, serem poupados.

Minha confiança nessas palavras era alta quando as compartilhei alguns meses atrás, e cresceu desde então. Ainda assim, quando as compartilhei, creio que até que realmente se cumpram, há tempo para amenizar o impacto e perda, com arrependimento e intercessão. Temos muitos exemplos de quão misericordioso e paciente o Senhor é. Agora, minha oração para essa situação é para mais tempo para que o arrependimento e intercessão possam ser levantados, e isso possa reduzir as perdas, e ainda mais importante, que as pessoas se voltem dos caminhos que leva à destruição para o caminho da vida.

Muito tem sido falado a meu respeito para tirar o crédito dessas palavras, mas se você pensar a respeito, fui colocado em uma situação de “perde-perde” desde o começo, no que tange à opinião das pessoas. Não acho que o Senhor esteja de forma alguma preocupado com a minha reputação, e eu também não quero estar, com motivações erradas, mas se houvesse uma ou algumas vantagens pessoais que pudesse ter em função dessas palavras, deixei de vê-las. Ficarei “mal”, quanto à reputação, até que estes eventos ocorram. Se o que vi ocorrer não for amenizado, será terrível demais contemplar. Para mim mesmo, não há ganho nisso, exceto a recompensa recebida por ser obediente.

O Senhor sabe que não estou mentindo quando falo que facilmente entregaria a minha própria vida sem sequer pensar se isso impedisse isso de ocorrer. Como todos, já conheci a dor da perda de amados, mas a dor que experimentei vendo isso, e ao interceder sobre, tem sido a pior que já senti, muitas vezes. É tão intensa que não sei se conseguirei suportar quando realmente ocorrer. Não compartilho essas palavras casualmente porque sei que o Senhor as escuta, mas acho que preferiria muito estar nas imediações dos ataques de 11 de Setembro e ir com os que estão perdidos do que ter de suportar a dor posterior.

Não estou compartilhando isso para te convencer de minhas motivações, mas para que possa acordar aos outros a quão sério isso é. Não sei como alguém poderia viver por muito tempo com a dor que tenho sentido quanto a estes iminentes desastres. As pessoas ficando bravas com você é insignificante comparado com este fardo. Tenho tido fardos proféticos umas tantas vezes, mas não me lembro de nenhum como este.

Se as minhas palavras, e as de outros, tiverem o efeito de causar arrependimento e intercessão que diminuam grandemente estes eventos, sei que ainda assim ficarei mal diante de muitos. Não tenho expectativas de qualquer benefício pessoal disso até o Dia do Juízo, mas isso já está muito mais que bom para mim. Eu vi o Dia do Juízo. Eu vi o trono de juízo de Cristo. Sei que posso confiar em Seus juízos, e sei que nada na terra jamais pode se comparar à glória que aguarda aos que O servem. A forma com que as pessoas pensam de nós nessa vida não é importante. O que estiver escrito a nosso respeito nos atuais livros de história não é importante. O que é importante é fazer nosso trabalho e o que estiver escrito sobre nós nos livros de história de Deus, que são os Livros da Vida.

Agora, se você ficou apenas semi-ofendido sobre essas palavras sobre a Costa Oeste, o que vou compartilhar nas próximas semanas deverá te empurrar para a posição de completamente ofendido. Não estou procurando ser ofensivo, mas me sinto, sim, compelido a ser crescentemente direto quanto ao que vi e as fortalezas que estão segurando as pessoas do arrependimento que poderia salvar a muitos.

Rick Joyner, 08/Set/2011

[permissão para tradução gentilmente concedida pelo ministério MorningStar, www.morningstarministries.org]

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